
sábado, 31 de janeiro de 2009
Kikologia - Isamu Saito

domingo, 18 de janeiro de 2009
Frederico Garcia Lorca
ESTE É O PRÓLOGODeixaria neste livro toda a minha alma. este livro que viu as paisagens comigo e viveu horas santas.
Que pena dos livros que nos enchem as mãos de rosas e de estrelas e lentamente passam !
Que tristeza tão funda é olhar os retábulos de dores e de penas que um coração levanta !
Ver passar os espectros de vida que se apagam, ver o homem desnudo em Pégaso sem asas,
ver a vida e a morte, a síntese do mundo, que em espaços profundos se olham e se abraçam.
Um livro de poesias é o outono morto: os versos são as folhas negras em terras brancas,
e a voz que os lê é o sopro do vento que lhes incute nos peitos - entranháveis distâncias.
O poeta é uma árvore com frutos de tristeza e com folhas murchas de chorar o que ama.
O poeta é o médium da Natureza que explica sua grandeza por meio de palavras.
O poeta compreende todo o incompreensível e as coisas que se odeiam, ele, amigas as chamas.
Sabe que as veredas são todas impossíveis, e por isso de noite vai por elas com calma.
Nos livros de versos, entre rosas de sangue, vão passando as tristes e eternas caravanas
que fizeram ao poeta quando chora nas tardes, rodeado e cingido por seus próprios fantasmas.
Poesia é amargura, mel celeste que emana de um favo invisível que as almas fabricam.
Poesia é o impossível feito possível. Harpa que tem em vez de cordas corações e chamas.
Poesia é a vida que cruzamos com ânsia, esperando o que leva sem rumo a nossa barca.
Livros doces de versos sãos os astros que passam pelo silêncio mudo para o reino do Nada, escrevendo no céu suas estrofes de prata.
Oh ! que penas tão fundas e nunca remediadas, as vozes dolorosas que os poetas cantam !
Deixaria neste livro toda a minha alma...
(tradução: William Agel de Melo )
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Ensinamentos Sobre o Amor - Thich Nhat Hanh
"(...) Talvez pensemos que a felicidade só será possível no futuro, mas, se apreendermos a parar de correr, perceberemos que existem condições mais que suficientes para sermos felizes neste exato momento. O passado já se foi e o futuro ainda não está aqui. Só no momento presente é que podemos tocar a vida e viver intensamente. Nosso verdadeiro lar é o aqui e agora.""Podemos fazer uma pessoa sorrir? Somos capazes de aumentar sua fé e seu entusiasmo? Se não conseguimos realizar essas pequenas coisas, como podemos amá-la? Amar alguém significa proporcionar-lhe alegria e felicidade por meios concretos."
"Se temos compaixão no coração, todo pensamento, palavra ou gesto é capaz de produzir um milagre."
A primeira impressão que tive acerca deste livro é o de ser muito mais que uma bela teoria sobre o amor ou o desejo de amar e ser amado. O autor, ativista da paz e monge budista, sacode o leitor para as práticas que nos ajudam a entender e consolidar nossos relacionamentos de forma plena e verdadeira. Sem dúvida, uma leitura agradável e suave sob o prisma do budismo que vem a ampliar a nossa estreita visão ocidental. Bjsssssss W
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Quando a música vira poesia...
domingo, 11 de janeiro de 2009
O que disseram...
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
The Journey Home - Fiona Hood-Stewart
Ganhei este exemplar da própria autora, Fiona Hood-Stewart, no dia em que a conheci em uma de suas inúmeras viagens ao Brasil. Sua personalidade forte, vasta cultura e simplicidade nos impressiona de imediato. Para quem não conhece, uma brevíssima biografia: natural da Escócia, fala 6 idiomas fluentemente, já residiu em alguns países da Europa e bastante tempo no Brasil e tem 7 livros publicados no exterior. Este romance, ainda não publicado em português, remonta às suas origens para delinear um enredo que abarca amor, dinheiro, fidelidade e segredos. Uma ótima leitura para treinar o inglês!!!! rsrsrrsrsrs Bjssss Wquarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Manifesto Ortográfico...
sábado, 3 de janeiro de 2009
Um poema curto e belo...
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
A Ilha do Dia Anterior - Umberto Eco
É tempo de férias e por que não, de leitura. Voltando ao passado um pouco distante, lembro-me da ansiedade por chegar ao fim do ano e poder fazer tudo o que sonhava ao longo do período escolar. Uma das coisas que mais apreciava era pegar uma obra na estante e passar a tarde inteira submersa em outros mundos. E assim, decorreram-se alguns verões entre livros e passatempos. Na época do vestibular, deparei-me com este livro de Umberto Eco que me parecia um pouco assustador por não conseguir entender a princípio a narrativa da estória. Trata-se de um náufrago do século XVII que se vê envolvido em um grande mistério. O passado retorna constantemente em uma ilha onde encontra-se refugiado. E tal qual o enredo, lia e relia....rsrsrrs No mais, é considerado um best-seller erudito ao lado de "O Nome da Rosa". Muito bom mas tem de ler até o fim! rsrsquinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Uma música...
Eu fico com a pureza
