segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mais uma estrela no céu...poetisa Irma Amorim

Premissas


Respingos,

tempos recuados,

sentimentos tímidos,

Deixe que os acasos

lhe clareem os sonhos

- simplesmente deixe.


Paredes vermelhas


Na sala vazia

(nem livros nem espelhos)

rasgou em tiras as vestes.

E nada mais restou senão

tristes retalhos de versos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nosso Lar - Francisco Cândido Xavier pelo Espírito André Luiz

De nada adiantará comentar a respeito do livro, afinal milhões de brasileiros lotaram as salas de cinema para ver a obra repleta de efeitos cinematográficos revelar a vida, como ela é, no mundo espiritual. Sem dúvidas, o filme emociona, confunde alguns, reforça as crenças de outros e leva-nos a profundas reflexões. Porém, muito melhor do que assistir à película é pegar o livro e saborear cada página, pausadamente, para que as idéias possam ser absorvidas em seu mais puro significado. É possível encontrar algumas diferenças entre o filme e o livro e posso afirmar categoricamente, após ter visto por duas vezes no cinema e ter lido uma vez a obra, que esta sobrepõe àquele. No texto, temos a linguagem estreita e correta e uma temática que nos inspira a seguir todos os dias pelos caminhos do bem e da paz. Nas telas, a visualização do que seja ou se  propõe acerca do "outro mundo" desmistifica e aproxima as pessoas para o entendimento da morte em relação à vida ou melhor da vida após a vida. Em ambos, a mensagem é única e sempre vale a pena lembrar:
" Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador."

Bjusssssssssss W.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Inesquecível...

"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."
                                             Ayrton Senna


terça-feira, 2 de novembro de 2010

1822 - Laurentino Gomes

Para os amantes de História e também para aqueles que a odeiam, aqui posto mais uma dica. Mas antes é preciso citar algumas iniciativas interessantes de colocar a História de um ponto de vista diferenciado. Jô Soares escreveu estórias fictícias, tendo como cenário de fundo acontecimentos reais do império e da república (Vide O Xangô de Baker Street e O Homem que Matou Getúlio Vargas). Carla Camuratti, dirigiu e produziu "Carlota Joaquina" (o marco do cinema nacional), no qual apresentava a realeza portuguesa como sendo totalmente desprovida de glamour....rsrsrrsrs.  Esta obra de Laurentino Gomes, intitulada "1822", traz um ingrediente mais apimentado ao descrever fatos e bastidores da nossa História que dificilmente teríamos conhecimento através de livros tradicionais. Faz-me lembrar da minha querida professora de História que além de abordar sobre os temas oficiais, nos presenteava com estórias dos bastidores quase como se fossem "segredos" e deixava a sala atenta a cada detalhe. A obra "1822" faz parte da sequência que se iniciou com "1808" (best-seller) e trata da jornada pela Independência do Brasil. Segundo a resenha acerca do livro é: "(...) Resultado de três anos de pesquisas e composta por 22 capítulos intercalados por ilustrações de fatos e personagens da época, a obra cobre um período de quatorze anos, entre 1821, data do retorno da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, e 1834, ano da morte do imperador Pedro I. “Este livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente em 1822", explica o autor. "A Independência resultou de uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos”. (...)"
Importante destacar que o livro é fruto de pesquisas do autor e não há a preocupação com os rigores de um trabalho executado por um historiador. Mesmo assim, não desmerece. O que vale é ver a realidade histórica sob outro prisma, distante do academicismo e mais próximo do grande público leitor, graças ao propósito do escritor de conferir clareza e leveza à leitura. Bjusssssssssssssss W.