terça-feira, 2 de novembro de 2010

1822 - Laurentino Gomes

Para os amantes de História e também para aqueles que a odeiam, aqui posto mais uma dica. Mas antes é preciso citar algumas iniciativas interessantes de colocar a História de um ponto de vista diferenciado. Jô Soares escreveu estórias fictícias, tendo como cenário de fundo acontecimentos reais do império e da república (Vide O Xangô de Baker Street e O Homem que Matou Getúlio Vargas). Carla Camuratti, dirigiu e produziu "Carlota Joaquina" (o marco do cinema nacional), no qual apresentava a realeza portuguesa como sendo totalmente desprovida de glamour....rsrsrrsrs.  Esta obra de Laurentino Gomes, intitulada "1822", traz um ingrediente mais apimentado ao descrever fatos e bastidores da nossa História que dificilmente teríamos conhecimento através de livros tradicionais. Faz-me lembrar da minha querida professora de História que além de abordar sobre os temas oficiais, nos presenteava com estórias dos bastidores quase como se fossem "segredos" e deixava a sala atenta a cada detalhe. A obra "1822" faz parte da sequência que se iniciou com "1808" (best-seller) e trata da jornada pela Independência do Brasil. Segundo a resenha acerca do livro é: "(...) Resultado de três anos de pesquisas e composta por 22 capítulos intercalados por ilustrações de fatos e personagens da época, a obra cobre um período de quatorze anos, entre 1821, data do retorno da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, e 1834, ano da morte do imperador Pedro I. “Este livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente em 1822", explica o autor. "A Independência resultou de uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos”. (...)"
Importante destacar que o livro é fruto de pesquisas do autor e não há a preocupação com os rigores de um trabalho executado por um historiador. Mesmo assim, não desmerece. O que vale é ver a realidade histórica sob outro prisma, distante do academicismo e mais próximo do grande público leitor, graças ao propósito do escritor de conferir clareza e leveza à leitura. Bjusssssssssssssss W.


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